segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Sétimo ato: das histórias que eu guardo pra admirar os amigos


Contexto: Final da festa Hell & Heaven, Costa do Sauipe. Eu estou muito, mas muito bêbado! Eu estava me esfregando metade da festa com um garoto lindo, cabelos extremamente negros, olhos azuis e pele branca, lisinha, com muitas pintinhas, que desde que havia visto me passava uma estranha, porém gostosa sensação. A gente vai pra pousada onde eu estou hospedado com alguns amigos. Caímos na cama, começamos os amassos, e o efeito do álcool começa a passar. E sim, eu tava com um puta tesão e não ia sair da Hell & Heaven sem transar com ninguém. Ai ele estava por cima de mim, beijando, beijando, quando se afastou um pouco e...

Eu: Acho que te conheço de algum lugar.

Ele: Sério? De onde?

Eu: Não sei...

Ele avança pro meu pescoço, e geralmente esse é um ponto fraco, mas mesmo assim, aquilo está estranho.

Eu: Sério, eu te conheço de algum lugar.

Ele (parando, respirando fundo e fazendo cara de ódio): Então... de onde?

E foi ai que caiu a ficha, porque eu já tinha visto aquela mesma cara de raiva antes, a diferença era que...

Eu: Seus cabelos já foram loiros?

Ele (ok, com uma carinha um pouco assustada): Já... até pouco tempo, pintei.

Eu: Cara, nós já transamos.

Ele: TÁ DOIDO, GURI? QUANDO?

Eu: Em Floripa, carnaval do ano passado.

Ele: CARALHO! É VERDADE.

Obs: eu preciso ressaltar que em nenhum momento dessa conversa ele havia saído de cima de mim e assim continuava, só o pau dele não estava mais duro, o que também não me admirara.

Ele: É que você ta diferente.

Eu: Andei malhando (ok, rolou um pouco de Deca)

Ele: Então... vamos parar por aqui?

Eu: Ta brincando? Você me comeu muito bem.

Ele dá uma risada e a gente voltou aonde havia parado.

Mas não, ele não transa tão bem não, mas porra, se eu fosse contar essa história pra alguém mais tarde eu precisava desse final.