domingo, 19 de dezembro de 2010

Décimo Primeiro Ato: Sobre como se convida o coração para dançar


Existe uma regra quando o assunto é minhas transas com Seixas: ele vai arranjar um namorado assim que sair do meu apartamento.

Eu não ficaria nem um pouco chateado com isso se não fosse o fato de que:
a) Seixas quando namora não trai nem por questão sexual, e
b) É com Seixas que eu tenho um dos melhores sexos da minha vida

Seixas é um famoso e conceituado bailarino. Seu corpo é fisicamente incomparável. Nunca subestimem um bailarino, em sua gigantesca maioria possuem um porte físico surpreendente, delicioso, aliado a um plus que é a necessidade de estarem 100% depilados, e geralmente são sensacionais de cama. Com as habilidades de trabalho que possuem, só devem perder para os ginastas olímpicos quando o assunto é a elasticidade na hora do sexo.

Mas o que eu quero falar aqui não é isso na verdade.

Todos querem relacionamentos. Isso é uma regra essencial, com raríssimas exceções. E ate eu, que defendo imensamente a bandeira do sexo livre, sem limites e o extravasar da libido, de vez em quando tenho minhas recaídas.

O caso de Seixas é interessante. Ele engata um relacionamento atrás do outro. Fracassos monumentais devo frisar. Dos quais eu não tenho nenhuma pena, principalmente porque eu sei que a maneira que ele tem de se confortar é sentar no meu pau e provar que sua elasticidade é capaz de me enlouquecer a ponto de socar seu cu por mais de uma hora em diversas posições, sentir que não vou gozar nunca e achar que isso é a melhor coisa do universo.

Mas quantas pessoas vocês conhecem igual a Seixas? Quantas pessoas são desesperadas por relacionamentos a ponto de se entregarem plenamente ao primeiro que aparece?

Uma amiga minha defende a ideia de que para entrar em um relacionamento você tem que estar primeiramente disposto. Esse é o passo numero um. E embora pareça fácil, não é. De fato, namorar significar abrir mão de liberdades individuais em troca de experiências prazerosas que você não é capaz de ter sozinho.

E se você realiza esse procedimento dentro da sua vida com a pessoa errada, o fracasso sera retumbante. E a capacidade de se relacionar com outrem, numa nova tentativa se torna gasta, difícil, pois um fracasso atrás dos outros nos leva a acreditar que o amor não existe. Então há um primeiro momento de tristeza, depois entrá numa depressão que pode existir para sempre, ou... você descobre que dá sim pra ser feliz sem o amor (hum... isso meio que soou como desabafo, mas conversaremos melhor depois sobre).

Alertei Seixas sobre isso depois que transamos. Antes eu estava ocupado saboreando seu cu, um botão rosa lindo no meio de duas pernas extremamente fortes e rígidas por coxas grossas.

Ele ficou um tanto chateado comigo, mas Seixas tem uma vantagem pessoal sobre as outras pessoas. A dança. Os relacionamentos pra ele são mais um hobby, uma coisa legal, mas que ele pode viver sem, pois seu profissionalismo dedicado a dança e sua técnica pessoal, o que lhe rendeu uma bolsa de estudos na Europa recentemente (sim, meu pau está de luto) é surpreendente e invejável. Mas e quem não tem esse discernimento?

Fica naquela primeira opção que eu divulguei aqui. A depressão por não ser capaz de engatar um relacionamento que de certo.

Quanto a mim... bem, o amor e eu somos como o relacionamento entre um conhecido padre e seu amigo defensor do Darwinismo. Nos damos bem porque temos grande carinho e simpatia, mas temos divergências gigantescas, principalmente dele comigo, mesmo que no momento elas não interfiram tanto na minha vida.

A não ser quando lembro daquele que possui o mais belo de todos os sorrisos e que foi responsável por eu acreditar que talvez tenha encontrado a pessoa da minha vida e por esse exato motivo eu ter fugido dele para longe, bem longe. Mas essa é uma outra história, de um ato da minha vida que ainda não está exatamente fechado para ser contato...

5 comentários:

FOXX disse...

acho q sou como o seixas...
de fato!

Átila Goyaz disse...

História triste a sua, não sei se isso ajudou a ser o cara que é hj mas isso não é da minha conta também.
Torço para que você possa encontrar aquela pessoa especial.
Feliz Natal!

Bruno Etílico disse...

Você pode sim defender o sexo livre e se apaixonar!
Eu faço isso rs
Essas coisas não são dicotômicas
Hum... Seixas... e ele tá errado por tentar e tentar? Acho que não. Acho que a gente tem é mesmo que se arriscar e se permitir a todas as situações. eu gosto de vida assim. Se for pra eu me apaixonar umas dez mil vezes, farei isso. Se for pra eu quebrar a cara todas elas, também farei... e te contar? vou adorar!
E se for pra eu namorar as minhas dez mil paixões?
melhor ainda!
ahahahahahahahahaha


bjao

Anônimo disse...

Há um pouco de Seixas em mim. A diferença é que eu só me apaixono... Nunca namoro!

Helena C. disse...

Ah, eu queria ser a favor do amor livre! Na verdade, eu não sou contra, mas nunca funcionou para mim. Eu vivo apaixonada e acabo não honrando muito a glória dos meus vinte e um anos, mas sou feliz assim.

Beijos!

Ah! Finalmente (e por causa do seu comentário) eu atualizei meu blog :)